Transição energética na PepsiCo Brasil: Biometano substitui combustível fóssil em fábrica de Itu/SP

biometano

A empresa vai substituir combustíveis fósseis, especialmente o gás natural, por biometano em suas operações fabris e frota de caminhões.

Por: Redação Portal Sustentabilidade

A PepsiCo Brasil Alimentos está iniciando uma transição energética para reduzir as emissões de gases do efeito estufa em sua maior fábrica, localizada em Itu, interior de São Paulo.

A empresa vai substituir combustíveis fósseis, especialmente o gás natural, por biometano em suas operações fabris e frota de caminhões.

A Ultragaz será a fornecedora, utilizando biometano proveniente de aterros sanitários, como o de Caieiras, na Grande São Paulo.

Redução das emissões

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Foto: Pepsico

A implementação do biometano na fábrica de Itu tem como objetivo principalmente reduzir as emissões em 44% até outubro de 2024, em comparação com os dados de 2015.

A estratégia inicial é um passo crucial para atingir a meta de reduzir 75% das emissões até 2030, segundo a empresa.

A PepsiCo assinou um contrato com a Ultragaz e planeja operar totalmente com biometano em sua fábrica de Itu a partir de outubro, abastecendo também parte de sua frota de caminhões.

O compromisso da empresa inclui tornar a operação de Itu completamente neutra em emissões (NetZero) até 2025.

A próxima fase do plano envolve a implementação do biometano em outras fábricas de São Paulo até 2025, visando ter sete unidades operando com o combustível até 2027.

Para a frota de caminhões, a meta é atingir 100% de abastecimento com biometano até 2030.

Produção sustentável

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Foto: Pepsico

Na fábrica de Itu, a estação de abastecimento de biometano poderá atender completamente à demanda de gás para as operações diárias, incluindo cozimento, fritadeiras, fornos e caldeiras.

De acordo com a Pepsico, a medida resultará em uma redução significativa de aproximadamente 1,9 mil toneladas de emissões de gases do efeito estufa na frota de caminhões anualmente.

O biometano, gerado a partir de resíduos orgânicos, como aterros sanitários, apresenta uma vantagem ambiental significativa, com emissões quase zero em comparação com o gás natural.

A competitividade do biometano também é destacada, tornando-se uma alternativa viável para a PepsiCo e para o Brasil, especialmente por poder ser utilizado em equipamentos já operados com gás natural.

Apesar dos benefícios, há desafios logísticos que a empresa precisa enfrentar, incluindo a capacidade dos fornecedores e a expansão da infraestrutura para o abastecimento de caminhões.

O presidente da PepsiCo Brasil Alimentos, Alex Carreteiro, enfatiza que, apesar dos desafios iniciais, a transformação é positiva para os negócios e impulsionará a mudança na indústria.

A expectativa da companhia é levar o biometano para outras fábricas do estado de São Paulo até o fim de 2025, além de mais quatro fábricas de alimentos no Brasil até 2027.

Com isso, a PepsiCo estima reduzir aproximadamente 67,5 mil toneladas de GEE ao ano, quantidade equivalente ao plantio de 472 mil árvores, até 2027.

Fonte: Exame Pepsico

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