O resíduo será coletado pela Lwart Soluções Ambientais e passará pelo processo de rerrefino, voltando para a cadeia em forma de óleo básico de alta performance.
A etapa de São Paulo do maior evento do automobilismo brasileiro, a Stock Car Pro Series, que ocorre entre os dias 19 e 21 de abril no Autódromo de Interlagos, terá a coleta de óleo lubrificante usado pelos carros de todas as equipes.
Novamente, a Lwart Soluções Ambientais é a responsável pela coleta nesta e em todas as etapas da categoria. O resíduo gerado na temporada 2024 passará pelo processo de rerrefino, voltando para o mercado em forma de óleo básico de alta performance – chamado Grupo II.
A iniciativa, dada a abrangência e, acima de tudo, o compromisso com a sustentabilidade, posiciona a categoria como um case de economia circular.
Rerrefino
O Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado, conhecido como OLUC, é um resíduo perigoso presente em motores de automóveis e industriais que deve ser separado e gerenciado de forma adequada.
A legislação brasileira, através da Resolução Conama n. 362/2005 recepcionada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010) e regulamento (Decreto Federal n. 7.404/2010), determina que todo OLUC deve ser coletado e destinado para a reciclagem, por meio do rerrefino, e proíbe taxativamente o uso do resíduo como combustível ou para quaisquer outros fins.
Para se ter uma ideia, segundo a AMBIOLUC, entidade que representa o setor, um único litro de óleo lubrificante usado é capaz de contaminar 1 milhão de litros de água.
“Para nós, esse projeto é extremamente satisfatório. Sabemos o quanto a coleta segura e a destinação correta do óleo são fatores fundamentais na preservação do meio ambiente e levar essa mensagem para os amantes de automobilismo é de suma importância. Cada litro de óleo usado coletado é importante não apenas para a categoria, mas principalmente para a sustentabilidade. As primeiras etapas da Stock Car, em Goiânia e Velocitta, foram um sucesso e agora vamos replicar a infraestrutura de coleta no mais icônico cenário do automobilismo brasileiro, o Autódromo de Interlagos”, afirma Rodrigo Maia, Diretor de Coleta e Logística da Lwart Soluções Ambientais.
O caminho do OLUC na Stock Car
Neste ano, para a coleta do óleo gerado pelos carros, serão instalados tambores próximos aos boxes das equipes, tanto nos treinos quanto nas provas. Após o fim de semana do evento, esse resíduo coletado é devidamente armazenado e transportado por um caminhão específico e levado à fábrica da Lwart localizada em Lençóis Paulista/SP, uma das plantas mais modernas do Brasil para rerrefino de óleo lubrificante usado.
“Para nós, esse é sempre um projeto desafiador – por conta de uma logística muito complexa – mas extremamente satisfatório. Afinal, a coleta segura e a destinação correta do óleo são fatores fundamentais na preservação do meio ambiente. Cada litro de óleo usado a ser coletado é importante não apenas para a categoria, mas principalmente para a sustentabilidade. As primeiras etapas, em Goiânia e Velocitta, foram um sucesso e agora vamos replicar a infraestrutura de coleta no mais icônico cenário do automobilismo brasileiro, o Autódromo de Interlagos, comenta Maia.
O que acontece com o OLUC depois de ser coletado
Uma vez coletado, o óleo lubrificante usado passa pelo processo chamado de rerrefino, para voltar a ser óleo básico, matéria prima para produção de lubrificantes.
A tecnologia empregada pela Lwart permite a transformação e o reaproveitamento de 100% do óleo lubrificante usado que entra no processo industrial.
A maior parte deste resíduo é transformado em óleo básico de alta performance e reinserido na cadeia produtiva, cujo processo pode ser feito infinitas vezes, mantendo as características e qualidade de um produto de primeiro refino.
Desta forma, a Stock Car receberá o Certificado de Coleta de Óleo e o Certificado de Destinação Final, documentos de valor legal que asseguram a conformidade com as normas ambientais.
Com informações da Lwart Soluções Ambientais