Por iniciativa voluntária da CCR Aeroportos, empresa administradora do terminal, a ação busca auxiliar na recomposição florestal da área de nascente que foi afetada por um incêndio no ano passado.
Um total de 750 mudas de espécies nativas do Cerrado foram plantadas no Aeroporto de Goiânia em uma área de nascente de 0,57 hectares, denominada de Mina d’Água.
A CCR Aeroportos, empresa que administra o terminal, realizou a ação voluntariamente nos dias 10 e 11 de dezembro, buscando contribuir para o enriquecimento ecológico e recomposição florestal do ambiente, especialmente após um incêndio que atingiu o local em agosto de 2023, durante o período de seca intensa.
Entre as 25 espécies escolhidas, encontram-se Taiúva (Maclura tinctoria), Dedaleiro (Lafoensia pacari), Embaúba (Cecropia pachystachya), Ingá-cipó (Inga ingoides), Monjoleiro (Senegalia polyphylla), Paineira (Ceiba speciosa) e Peito-de-pombo (Tapirira guianensis).
Seleção das espécies
Normalmente, a seleção das espécies para plantio em aeroportos segue a prerrogativa de não ser um atrativo para a fauna a fim de evitar que animais circulem no local e se envolvam em colisões com as aeronaves em operação. No entanto, neste caso específico, a Mina d’Água está localizada a uma distância considerável e segura da pista de pouso e decolagem e isolada da ação humana.
Alinhada com um dos princípios do Grupo CCR, que é o cuidado com a natureza, a iniciativa traz benefícios ambientais como a proteção dos recursos hídricos, o controle de erosão, a manutenção da biodiversidade local e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Isso porque, além de favorecer a infiltração da água no solo e contribuir para o processo de filtragem natural da água, as árvores nativas ajudam a reduzir a perda de terra e o assoreamento de cursos d’água próximos, atrair e sustentar a fauna local, regular o microclima com sua sombra e capturar CO2 da atmosfera.
Com informações da CCR Aeroportos