5 propostas verdes para um mercado imobiliário mais sustentável  

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Estima-se que o setor imobiliário global seja responsável por mais de 20% das emissões de gases do efeito estufa.

Cada vez mais preocupados com a qualidade de vida, o bem-estar e as questões socioambientais em diversas áreas, os consumidores de hoje desejam experiências similares no mercado imobiliário.

O conceito de lar foi completamente redefinido. Anteriormente, a preocupação se limitava principalmente a oferecer imóveis com metragem confortável, acabamentos duráveis e poucas áreas de lazer. Agora, um dos pilares do setor está centrado na sustentabilidade.  

Isso não envolve apenas a conscientização quanto ao uso de recursos naturais nas construções, mas também empreendimentos concebidos com soluções e tecnologias que priorizem apenas o consumo do essencial, resultando, por conseguinte, em economia para os moradores, seja em despesas de água, luz ou condomínio, por exemplo.  

Para se ter uma ideia, estima-se que o setor imobiliário global seja responsável por mais de 20% das emissões de gases do efeito estufa, além de diversos outros impactos ambientais, como a geração de lixo, poluição e uso da água. Portanto, com os avanços e inovações na área, aliados às novas preferências dos consumidores, chegou a hora de reverter esse cenário.

Confira cinco propostas “mais verdes” que fazem a diferença em projetos do setor.  

Eficiência energética 

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Foto: Reprodução/Pexels

Materiais e técnicas que promovam a redução do consumo de energia, como isolamento térmico para minimizar os gastos com ar-condicionado, iluminação LED e sistemas de energia renovável, como a solar, são bem-vindos.  

Economia de água 

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Foto: Reprodução/Pexels

Um imóvel sustentável não pode deixar de implementar técnicas de captação e reutilização de água, assim como torneiras e chuveiros econômicos para reduzir o consumo de água potável. Em condomínios, essas medidas também podem e devem ser implementadas tanto nos imóveis quanto nas áreas comuns.  

Paisagismo e áreas de lazer 

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Foto: Reprodução/Pexels

A integração de áreas verdes e espaços de convivência nos projetos imobiliários proporciona uma melhor qualidade de vida aos moradores. Isso representa uma maneira de incorporar a sustentabilidade ao cotidiano das pessoas, valorizando a natureza e, assim, contribuindo para sua preservação.  

Materiais sustentáveis 

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Foto: Reprodução/Pexels

Atualmente, existe uma ampla variedade de materiais sustentáveis disponíveis para a construção de empreendimentos, como bioconcreto, tintas, telhas e tijolos ecológicos, madeira certificada, cortiça e telhados verdes, além do uso de contêineres. Priorizar esses materiais deixou de ser um diferencial e se tornou uma questão de sobrevivência.  

Certificações “verdes” 

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Foto: Reprodução/Pexels

As certificações sustentáveis, também conhecidas como selos ecológicos, estabelecem diretrizes para minimizar os impactos da construção civil no meio ambiente.

Esses certificados agregam valor aos projetos e representam uma grande vantagem competitiva. Um exemplo é o Selo Casa Azul + Caixa, um instrumento de classificação ASG (Ambiental, Social e Governança) destinado a propostas de empreendimentos habitacionais que adotam soluções eficientes na concepção, execução, uso, ocupação e manutenção das edificações.

Por: Eduarda Tolentino, sócia e Presidente da BRZ Empreendimentos  

** ** Este artigo é de autor independente e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Sustentabilidade

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